Com quatro milímetros de altura a menos, a nova tampa representa uma importante redução de custos
Os 16 fabricantes da linha de bebidas do grupo Coca-Cola no País terão até o final de 2011 para adaptar sua produção e colocar a minitampa em todos os produtos da marca. O processo diminui os custos com a compra de plástico e ainda reduz o impacto no meio ambiente. Com o material economizado nos quatro milímetros de altura e meio grama a menos (uma redução de 17% do uso de plástico na minitampa, já que ela pesa 2,9 gramas), poderão ser produzidas, até 2012, 120 milhões de garrafas de dois litros.O início da produção com a nova tampa fez com que os bocais e o sistema de fabricação das garrafas fossem adaptados. Mesmo com a vantagem econômica, a tampa ainda não é encontrada em todos os produtos e tamanhos. “A ordem da matriz é de que seja usada em todos os produtos da linha, mas alguns fabricantes ainda estão se adaptando”, afirma José Mauro de Moraes, diretor de meio ambiente da Coca-Cola Brasil.
Nos últimos três anos, as garrafas pet da Coca-Cola tiveram seu peso reduzido entre 8% e 26% - em média um grama de seu peso original –, a depender do volume. A garrafa de 600 ml, que pesa 28 gramas, ficará dois gramas mais leve. O mesmo aconteceu com as de vidro e alumínio, que também ficaram mais leves.
Atitudes sustentáveis
A garrafa retornável é outro meio encontrado pela Coca-Cola para reduzir o uso de plástico. Nesse produto também se usa o material pet, mas o peso é um pouco maior do que as garrafas convencionais. “Daqui para a frente, as ações em favor da sustentabilidade estarão cada vez mais presentes”, afirma Telmo Ojeda, diretor de engenharia de materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Outra alternativa ao plástico derivado do petróleo é a chamada “garrafa verde”, ou PlantBottle. Fabricada com pet e um plástico que usa cana-de-açúcar, a embalagem pode ser encontrada nas garrafas de 500 ml e 600 ml. Todas são 100% recicláveis, utilizam etanol brasileiro e podem ser encontradas em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Porto Alegre e no Rio de Janeiro. A expansão do uso da tecnologia ainda não foi possível porque existe limitação de oferta de matéria-prima: a resina de plástico derivada da cana-de-açúcar usada pela empresa é importada da Índia.
A empresa tem ainda o projeto “Bottle-to-bottle”, que produz novas garrafas a partir do plástico reciclado de embalagens usadas. A perspectiva da empresa é de que essas garrafas sejam comercializadas este ano na região Sul do país, mas o projeto ainda se encontra em fase de testes.
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