AGRADECIMENTOS

"Consulte não a seus medos, mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer."

Papa João Paulo XXII


Nós do ETEC Martin Luther King- Extensão João Crispiniano agradecemos a todos os grandes momentos vividos.
À todos que fizeram parte desta grande história, Coordenadores,Professores, Alunos e Pais.... "OBRIGADO"





PPG: Plano Plurianual de Gestão

Plano Escolar 2015 /2019 está disponível na coordenação.







O Plano de Curso de Administração, Serviços Jurídicos e Contabilidade e o PTD- Plano de Trabalho Docente, estão disponíveis para consulta na sala de coordenação da escola.




Fale Conosco: dir.martinlutherking@centropaulasouza.sp.gov.br



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· CARTÃO BOM – Instruções no Mural da Etec, Piso Térreo.




· Horário de Atendimento da Coordenação: 18:00 ás 22:40 horas.









ATENÇÃO ALUNO!



· Você pode verificar sua freqüência a qualquer momento no Diário de Classe.



Atenção Alunos!

Para maiores informações referente ao período de inscrições acessem o site:

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Resultados da Pesquisa Web Sai 2014 está disponível na sala da Coordenação!





UM POUCO DE HISTÓRIA

CENTRO PAULA SOUZA
O Centro Paula Souza iniciou suas atividades em 6 de outubro de 1969.

Mas as primeiras reuniões do Conselho Estadual de Educação para a criação da instituição aconteceram em 1963, quando surgiu a necessidade de formação profissional para acompanhar a expansão industrial paulista.

A idéia de criar um Centro Estadual voltado para a Educação Tecnológica ganhou consistência quando Roberto Costa de Abreu Sodré assumiu o governo do Estado de São Paulo, em 1967.

Em outubro de 1969, o governador Abreu Sodré assinou o Decreto-Lei que criou a entidade autárquica destinada a articular, realizar e desenvolver a educação tecnológica nos graus de ensino Médio e Superior.

FONTE:www.centropaulasouza.sp.gov.br


ETEC Drª MARIA AUGUSTA SARAIVA

A Drª Maria Augusta Saraiva nasceu em 31 de janeiro de 1879, em São José do Barreiro, neste estado, filha do Major José Joaquim Saraiva e de D. Leopoldina Saraiva. Nomeado o Major Saraiva para o cargo coletor Estadual de Araraquara, para ali se transferiu com a família, onde residiu 8 anos.

Removido para a cidade de Rio Claro, onde fixa residência, matricula sua filha Maria Augusta no renomado Colégio Inglês; de justificado renome, tanto assim que transferindo a escola para esta Capital, com ela vieram muitos de seus alunos.

Em São Paulo já adolescente, Maria Augusta Saraiva passou a freqüentar um curso preparatório, sob a direção do emérito educador José Eduardo de Macedo Soares, prestando exames no curso anexo a faculdade de Direito, do Largo de São Francisco, e a seguir matriculou-se naquela faculdade (41.897) e nela bacharelou-se em 1902.

Seu curso sob as Arcadas foi tão brilhante que lhe valeu um prêmio de viagem à Europa.

Uma vez formada, iniciou-se logo na prática forense no escritório dos advogados José Joaquim Saraiva Junior irmão e Francisco de Castro Junior. Estréia na Tribuna Judiciária a 11 de julho de 1902, fazendo a defesa de um criminoso no Tribunal de Justiça da Capital. Posteriormente, já aureolada pela fama, foi defender um criminoso de morte, na cidade de Jaboticabal, alcançando sua absolvição.

Atraída pelo magistério, abandonou a advocacia e fundou, nesta Capital, o Colégio Paulistano, um estabelecimento de ensino secundário para moças que prestou assinalados serviços para nossa cultura entre 1904 e 1908. Esse colégio foi uma casa de cultura que brilhou nos primeiros anos deste século.

Nomeado Juiz Municipal do Rio de Janeiro, mudou-se para lá o Dr. José Joaquim Saraiva Junior. Para acompanhar seu irmão, a Drª Maria Augusta Saraiva transfere-se o seu estabelecimento de ensino a um dos mestres, o Dr. Luis Antonio dos Santos, o qual transformou o então Colégio Paulistano em Instituto de Ciências e Letras, ainda hoje existente.

Depois de alguns anos de ausência desta capital, a Drª Maria Augusta regressou a São Paulo, e não lhe sendo permitido o magistério Oficial, por falta de formação Pedagógica, resolve matricular-se na Escola Normal da Praça Instituto de Educação “Caetano de Campos”, onde diplomou-se em 1918

Satisfeita assim as exigências legais, feito o estágio de modesta professora substituta da Drª Maria Augusta Saraiva ingressou no quadro do Ensino primário oficial do estado, por concurso de provas e títulos, onde permaneceu até o ano de 1947

Antes de aposentar-se foi nomeada Consultora Jurídica do Estado, com toda justiça pelo brilho de sua vida na Advocacia e no Magistério. A Drª Maria Augusta Saraiva depois de longa e fecunda existência faleceu em São Paulo no dia 28 de setembro de 1961.

Em reconhecimento pelas suas excelsas qualidades de educadora e jurista o Governo do Estado, por meio da Lei 8.469, de 04 de dezembro de 1964, imortalizou o seu nome consagrando-a como Patrona do estabelecimento de Ensino do Bairro da Bela Vista, que há de sempre titular-se justa e merecida homenagem, pelos seus incontáveis méritos.

O seu nome no frontispício de uma casa de ensino honra sobremaneira o educandário e impõe, aos que a freqüentam, a responsabilidade moral de seguir exemplos dignificantes.

ETEC Drª MARIA AUGUSTA SARAIVA
Rua dos Guaianazes n.º 1385 - Campos Elíseos
CEP 01204-003, São Paulo, SP
 
Fonte:http://eedrmariaaugustasaraiva.blogspot.com

JOÃO CRISPINIANO SOARES
O ilustre João Crispiniano Soares - o Conselheiro Crispiniano - nasceu no dia 24 de julho de 1809, em Guarulhos. Ele era filho do major José Soares de Camargo e de Inês Joaquina de Oliveira, mulher guerreira e de extrema beleza.

Ninguém sabe ao certo descrever os traços físicos de Crispiniano quando criança, porém ele possuía uma graça como ninguém. Sua infância não lhe proporcionou boas lembranças, já que passou por dificuldades financeiras. Ao mudar-se para São Paulo, ele fixou residência na rua do Carmo (no centro da cidade).

Na capital, Crispiniano entrou para a Academia de Direito. Para custear seus estudos, ele trabalhava como porteiro no Conselho Geral da Província e, mais tarde, exerceu o mesmo ofício na Secretaria do Governo. Ao término do terceiro ano, o diretor da Academia, general José Arouche, concedeu a ele um prêmio de honra pelos conhecimentos que havia obtido por meio de sua dedicação (na época ele tinha 24 anos). Depois de formado, o ilustre personagem avançou para o cargo de procurador fiscal da Fazenda e, logo após a colação de grau, inscreveu-se no curso de doutorado, no qual obteve aprovação. Na sequência, o advogado passou a dar aulas como professor substituindo, inclusive na escola onde havia estudado.

Crispiniano foi um homen de sorte e, após dois anos de sua formação, tornou-se deputado provincial no Mato Grosso e, posteriormente, deputado geral. Em sua 13ª legislatura, o advogado já representava São Paulo no Parlamento do Império. Além disso, ele foi nomeado presidente de Minas Gerais pelo imperador do Brasil.

Um homen alto, cabelos negros, bigodes raspados e sonbrancelhas pretas. Assim era João Crispiniano Soares, um vencedor cujas palavras e ideais queriam mudar o mundo, siperando as dificuldades impostas pela vida sempre com bom humor e compreensão. Ele faleceu no dia 15 de agosto de 1876.

Fonte: www.conselheirocrispiniano.com.br

GUARULHOS

Guarulhos teve sua origem como elemento de defesa do povoado de São Paulo. Com a denominação de Nossa Senhora da Conceição é fundado em 8 de dezembro de 1560 o aldeamento dos índios Guarus da tribo dos Guaianases, integrantes da nação Tupi, pelo Padre Jesuíta Manuel de Paiva.

Seu crescimento econômico deu-se inicialmente em função da mineração de ouro. As minas foram descobertas em 1590 por Afonso Sardinha, localizada na atual região do Bairro dos Lavras, cujas antigas denominações eram Serra de Jaguamimbaba, Mantiqueira e Lavras-Velhas-do-Geraldo.

"Assim, pois, na altura de 1750, existiam mineiros extraindo ouro nas "Lavras Velhas do Geraldo". É possível que este tenha sido o período de maior atividade, tendo-se esgotado com ela as referidas lavras (...).

Aquelas "Lavras Velhas do Geraldo", hoje podem ser vistas na margem direita da estrada que se dirige de Cumbica para Nazaré. A parte mais lavrada do terreno acha-se no ângulo formado pela estrada que ali se bifurca, um rumo em direção a Nazaré, e outro para Bom Sucesso". (Ferreira, 1958)

"Houve pelo menos seis lavras em território guarulhense que se localizam em pontos diferentes de uma vasta área, compreendendo algumas dezenas de quilômetros quadrados, onde se acham os bairros de Lavras, Catas Velhas, Monjolo de Ferro (esta deve ter sido a chamada 'Lavras Velhas do Geraldo'), Campo dos Ouros, Bananal e Tanque Grande". (Noronha & Romão, 1980)

Entre os séculos XVII e XVIII notamos momentos de grande interesse por Guarulhos haja vista a quantidade de número de ordens estabelecendo as sesmarias (responsáveis pela ocupação e assentamentos na época do Brasil Colônia) expedidas para a região.

Os sesmeiros se dedicaram à agricultura e à mineração e, como atividade de apoio, criavam gado vacum e cavalar. Ressaltamos que os engenhos de açúcar que se iniciaram nos anos seiscentistas estenderam-se até o início do século XX, com a produção de álcool e aguardente. A agricultura da região possivelmente sofreu com o clima úmido e frio que acarretou ferrugem ao trigo, mosaico a cana e curuquerê ao algodão.

Em 02 de outubro de 1845, chega a Conceição dos Guarulhos, memorando expedido pelo Palácio do Governo, ordenando o cumprimento da circular de 02 de outubro de 1845 que estipulava o contrato de locação dos serviços prestados pelos índios.

O trabalho escravo negro (de origem sudanesa, denominados Gegês) foi utilizado em larga

escala. Com o advento da paralisação da mineração do ouro, muitos negros acompanharam seus senhores na debanda que marcou a decadência do povoado - fim do ciclo do ouro.

Segundo o tombamento das propriedades rurais da Capitania de São Paulo de 1817, registraram-se 183 escravos na Freguesia da Conceição dos Guarulhos, pertencentes a 28 lavradores das seguintes áreas: Bom Jesus, Bom Sucesso, Guavirotuba, Itaverava, Lavras, Pirucaia, São Gonçalo, São Miguel (Pimentas) e Varados.

Após a Lei Áurea (1888) escasseou-se a mão-de-obra e tornou-se mais difícil o processo de retalhamento das antigas sesmarias que, apesar das dificuldades, se manteve ininterrupto surgindo os "cercamentos" como linha divisória.

Em 03 de fevereiro de 1883 chegou via correio um quilo de sementes de trigo arroz destinadas aos lavradores do Município, oriundas da Província.

Em 30 de maio de 1901 foi publicada a súmula da produção do Município, onde encontramos registrado a produção de aguardente (30 engenhos), de arroz (12 propriedades), de café (4 propriedades), de feijão (200 propriedades), de milho (200 propriedades), de tabaco (1 propriedade), de carvão (10 propriedades), de vinho (2 propriedades), além da criação de gado: cavalar (300 cabeças), caprinos (20 cabeças), suínos (100 cabeças), vacum (300 cabeças) e 5 produtores na área de apicultura.

No final do século XIX, discutiu-se na Câmara Municipal a necessidade da região ser servida pela estrada de ferro. A justificativa recaia às riquezas dos recursos naturais da região, mais especificamente à produção de madeira e pedra, além da produção de tijolos, dado o grande número de olarias em funcionamento, sendo que toda a produção estava direcionada às crescentes edificações da capital, justificando então a implantação do ramal ferroviário que se efetivou somente em 1915, com a inauguração do Ramal Guapyra - Guarulhos, o trem da Cantareira.

Foram cinco as estações em território guarulhense: Vila Galvão, Torres Tibagy, Gopoúva, Vila Augusta e Guarulhos, além do prolongamento até a Base Aérea.

O início do século XX foi marcado pela chegada: da Estrada de Ferro, da energia elétrica (Light & Power), dos pedidos para instalação da rede telefônica, licenças para implantação de indústrias de atividades comerciais e dos serviços de transporte de passageiros.

Nota-se através dos atos da Câmara Municipal a preocupação com o desmatamento, poluição das águas, caça de pássaros, implantação de esgoto, abastecimento de água potável e a implantação de leis estipulando a construção de muros (proibindo cercas de arame) nas ruas que a Câmara definia para regularizar e assentar guias.

Os anos 30 foram marcados pelos atos de Intervenção Federal, Constituição da Junta Governativa de Guarulhos e pelo Movimento Constitucionalista. (Reflexos da Revolução de 30 - fim da República).

Em 1940 foi inaugurada a Biblioteca Pública Municipal em 1941 o primeiro Centro de Saúde da cidade e dez anos após inaugurou-se a Santa Casa de Misericórdia de Guarulhos.

Na década de 40 chegaram ao Município indústrias do setor elétrico, metalúrgico, plástico, alimentício, borracha, calçados, peças para automóveis, relógios e couros.

Vários foram os planos de loteamento e arruamento aprovados pela Câmara Municipal no decorrer dessa década, o setor de obras da Prefeitura adquiriu máquinas, ampliou-se o Paço Municipal e a iluminação das vias públicas.

Fonte: www.guarulhos.sp.gov.br