AGRADECIMENTOS

"Consulte não a seus medos, mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer."

Papa João Paulo XXII


Nós do ETEC Martin Luther King- Extensão João Crispiniano agradecemos a todos os grandes momentos vividos.
À todos que fizeram parte desta grande história, Coordenadores,Professores, Alunos e Pais.... "OBRIGADO"





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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Educação para todos

Em meados do século 20, Ralph Cordiner, então CEO da GE, gigante que fora
sempre reconhecida pela sua capacidade de formar líderes e de lapidar talentos,
imprimiu uma gestão descentralizada baseada na meritocracia. Num cenário de pós-guerra, o modelo tornou-se a única alternativa para uma companhia que pulverizou sua atuação, com o intuito de atender à crescente demanda de segmentos diversos em períodos de paz. Uma das principais ferramentas para tornar justo o novo plano era a avaliação por desempenho. E uma das responsáveis por tornar viável o crescimento contínuo dos executivos foi a criação de um sistema consistente de capacitação, focado nas necessidades tanto dos trabalhadores quanto da empresa, numa simbiose que beneficiava a todos. A data era 1956. Com investimento, naquele ano, de US$ 40 milhões em educação, quase 10% de seu faturamento, a GE criava a Crotonville, embrião daquilo que muitos anos depois viria a ser conhecido como Universidade Corporativa.

A inovação e o pioneirismo da GE geraram frutos e criaram novos paradigmas
no universo corporativo. O conceito de Educação Corporativa (EC) tomou corpo
anos depois, é verdade, e, atualmente, é uma prática sem a qual se torna impossível a existência de companhias competitivas com equipes de alta performance.
Se hoje a educação dos profissionais é um mantra na cartilha corporativa, isso se dá, sem dúvida alguma, à semente plantada lá atrás por Cordiner.

Nos EUA, essa história ganhou contornos mais fortes na década de 1970. Por aqui, a EC deu as caras 20 anos depois. Em 1999, apenas dez empresas surfavam nessa onda educacional. Hoje, cerca de 250 organizações contam com ferramentas sólidas, que compõem estruturas de Educação Corporativa. “Nesses poucos mais de dez anos de EC efetiva no Brasil, podemos notar muito claramente que o tema não é um modismo”, afirma Marisa Eboli, professora da FEA /USP especialista no assunto e coordenadora de uma pesquisa realizada ano passado, que traçou justamente os caminhos da Educação Corporativa no Brasil, expôs seus gargalos, desafios e evidenciou possíveis novos horizontes.

“As companhias tratam o assunto com a seriedade que lhe cabe, criando sistemas para desenvolver competências e que estejam aliados às necessidades estratégicas das organizações, diferentemente dos treinamentos chamados tradicionais, cujo principal foco são as habilidades individuais dos profissionais”, completa. 

Um futuro que passa pela tecnologia
Se em sua primeira década de existência a EC se consolidou e cresceu quantitativa e qualitativamente, o momento, agora, é de questionar: quais os próximos passos desse segmento? Apesar de a resposta não ser exata e não estar fortemente delineada, fontes ouvidas pelo Canal Rh em Revista CanalRh foram unânimes em apontar a utilização da tecnologia e a consequente pulverização do conhecimento em escalas galopantes como uma possível tendência.

“Os passos podem ser muitos, mas todos eles devem passar pela tecnologia”, afirma Marlene Ortega, diretora da Universo Qualidade, focada em comunicação e Educação Corporativa. “O crescimento dos modelos baseados nos ensino a distância são provas disso”, emenda.

Essa forcinha que a tecnologia dá encontra espaço num cenário em que está cada vez mais difícil reunir numa mesma sala executivos-estudantes. “A independência que o ensino a distância propicia encaixa-se perfeitamente à atual situação do mundo corporativo”, diz Marlene.

Para que o ensino a distância engrene de vez, no entanto, será necessário transpor uma barreira cultural considerável: o preconceito. De acordo com Julian Rizo, diretor executivo da Eadcon, instituto especializado em ensino a distância, esses olhares de soslaio são uma realidade. Além de, não raro, faltarem mecanismos que meçam a efetividade dos programas (como aferição de presença e quantificação de retenção), a banalização de tais cursos – com entidades pouco idôneas vendendo educação como quem comercializa um cacho de bananas e formatando grades inócuas – maculam a imagem do setor.

A verdade é que, por ora, a educação a distância ainda tem muito o que aprender no Brasil. “Existe um elemento cultural no brasileiro relacionado à proximidade. Por isso, as pessoas tendem a achar que aprendem mais quando existe contato pessoal”, diz Thiago Costa, professor de comunicação e marketing da pós-graduação da FAA P. “É uma questão paternalista, segundo a qual se torna muito importante a presença física da figura que transmite conhecimento”, complementa.

Outros pontos contribuem para que o modelo engatinhe. Nos EUA, onde esse desenho é altamente difundido e o mercado até prefere profissionais capacitados a distância, o formato voa. Lá, o foco não está na tecnologia, mas na pedagogia e no aluno. Isso faz toda a diferença e, apenas agora, começa a existir por aqui. Na prática, isso significa que, antes de transportar um curso presencial para a plataforma digital, estudam-se as melhores formas de fazê-lo, sem cair na armadilha de replicar modelos indiscriminadamente. Para Rizo, no entanto, as perspectivas são positivas à medida que o setor vai rapidamente se profissionalizando.

Conforme dados da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação
(MEC), as matrículas nessa modalidade continuam crescendo, mas em um ritmo menor. De 2008 para 2009, o número de matrículas aumentou 7%, enquanto, nos quatro anos anteriores, o porcentual ficou em pelo menos 80%. O que acontece, paraThiago, é um aumento menor, mas com mais qualidade. E as mudanças não acontecem apenas no nível superior. Prova disso é o recente estudo A Educação Profissional e Você no Mercado de Trabalho, conduzido pela Fundação Getulio Vargas m í d i a e pelo Instituto Votorantim, que constata que, ao contrário do que se imaginava, o impacto no emprego e no salário de quem cursou ensino técnico é igual nas modalidades do ensino presencial e a distância.

Educação e comunicação: um caminho possível (e provável)

Se a tecnologia ajuda a propagar mais rapidamente o conhecimento, tornando a informação
mais disponível, não seria absurdo aventar uma sinergia entre as áreas de educação e comunicação.

E o flerte já começou. Em julho, a Abril adquiriu o Sistema Anglo de Ensino. O grupo de mídia RBS está para finalizar as negociações por meio das quais comprará a HSM, referência em Educação Corporativa. Procuradas pela reportagem, as partes envolvidas ainda não comentam o assunto, dada a sua incipiência, mas especialistas abordados pela revista alegam que esses movimentos, longe de serem coincidências, podem, sim, delinear uma tendência, mesmo que tímida.

Partindo-se do princípio que ensino é a informação organizada para o aprendizado das pessoas, aliar educação e comunicação é uma ação que pode catapultar e disseminar exponencialmente o conhecimento. Eis um terreno fértil e de certa forma inexplorado, num país que vem crescendo a taxas robustas e cujo principal entrave é justamente a falta de capacitação da mão de obra.

Em outras palavras, a crescente classe C brasileira, com dinheiro no bolso, dá vazão a uma demanda reprimida há anos e agora desfruta das delícias do consumo – não apenas de automóveis ou bens não duráveis, mas de educação também.
“De um lado, os grupos de mídia estão num processo de reinvenção, já que sua matéria-prima – a informação –é hoje gratuita e de facílimo acesso. De outro, um contingente ávido por conhecimento espera por formatos atraentes e eficazes”, diz Julian. Pronto. A combinação está acertada.

A lógica exposta pelo diretor é simples: se considerarmos que empresas de comunicação têm expertise e estrutura para dar suporte e apresentar conteúdos, mas não dispõem de experiência para criá-los, é natural que elas procurem em instituições de educação o know-how necessário para fechar esse círculo virtuoso. “Para uma empresa de mídia, é mais fácil criar vídeos educacionais que componham um módulo de ensino ou lançar DVD s relacionados à gestão de pessoas”, exemplifica.

Thiago Costa, embora acredite ser cedo para falar em tendência, vai além. “A junção de RB S e HSM é uma boa oportunidade de negócios”, afirma. “Do ponto de vista tecnológico, os grupos de mídia têm plataformas e buscam conteúdo que as instituições educacionais detêm. Além disso, dada a natureza do negócio comunicacional, fica fácil a distribuição, uma vez que já existe uma rede”, completa.

Para Marlene, as duas áreas são indissociáveis. “Educação e comunicação são elementos de um mesmo processo. Trata-se de um caminho contínuo”, explica ela, mencionando a alcunha “Educomunicação” para endossar sua visão. “Além disso, acredito que nenhum relacionamento possa ser mais legítimo e duradouro se não vier acompanhado e alicerçado na geração de conhecimento. É isso que as pessoas – sejam colaboradores, subordinados, superiores, fornecedores, clientes – esperam”, finaliza.

Passada pouco mais de uma década, a Educação Corporativa, na esteira do altamente propagado discurso de que as pessoas são os principais ativos das empresas, cresceu e apareceu aqui no Brasil. Após essa fase de consolidação, novos desafios se erguem. O aumento da presença da tecnologia é um caminho irreversível. A simbiose entre mídia e educação, uma possibilidade factível, com o conteúdo sendo propagado em larga escala, em formatos e plataformas atraentes. Resta, agora, assistir – literalmente – ao desenrolar dessa história.

Fonte: http://www.canalrh.com.br/revista/revista_artigo.asp?ace_news=%7B68516FAE-19A2-4E28-975A-CEED8A10F573%7D&o=%7B7F8210CF-3E87-4BCB-BF85-2632FC14570E%7D&sp=7N.RNx1P

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